Metodologia
Para Barbosa et al. (2007, p. 56), a alimentação é um dos principais determinantes da condição de saúde, é condição indispensável de crescimento e desenvolvimento adequados. Devido a sua alta velocidade de crescimento, o lactante é um dos grupos mais vulneráveis ao erros e deficiências alimentares que trazem importantes consequências em seu estado nutricional. Na primeira infância é necessário promover o aleitamento materno, por ser o leite humano um alimento indispensável no início da vida, assim como realizar introdução dos novos alimentos, favorecendo a ingestão de alimentação equilibrada. A Organização Mundial da Saúde recomenda o aleitamento materno exclusivo até os seis meses de vida como medida de saúde e a manutenção da alimentação até os dois anos de idade. No Brasil, o Ministério da Saúde adota também esta recomendação de duração do aleitamento materno exclusivo até seis meses, e que as crianças sejam amamentadas até os dois anos de idade. O leite materno é um alimento completo, que também fornece água, é isento de contaminação e perfeitamente adaptado ao metabolismo do bebê, além de conter fatores de proteção contra infecções e promover harmonioso vínculo mãe-filho. O efeito protetor do leite materno contra infecções, principalmente a diarreia, pode diminuir quando a criança recebe outro alimento, devido as condições inadequadas de higiene e preparo. Essa introdução precoce interfere também na biodisponibilidade de nutrientes importantes do leite materno, como o ferro e o zinco, minerais que podem estar deficientes em crianças de 0 a 2 anos e são essencialmente importantes para o crescimento e desenvolvimento infantil adequados. Inúmeras são as vantagens do aleitamento materno para a saúde da criança e da mulher, como também na economia para famílias, instituições de saúde e governo.
Os benefícios econômicos do aleitamento materno são diretos, considerado a baixo custo da amamentação,