Metodologia

I – O NASCIMENTO DO SABER CIENTÍFICO
1. OS SABERES ESPONTÂNEOS

Conhecimento  pensamento que resulta da relação que se estabelece entre o sujeito que se conhece e o objeto a ser conhecido  resultado

O conhecimento pode ser: intuitivo – conhecimento imediato discursivo – mediato, através de conceitos

É o contato do homem com o mundo que o cerca
Capacidade de discernir diferenças e semelhanças
Definir propriedades dos objetos que o cercam

O SENSO COMUM
Conhecimento espontâneo ou do senso comum é o conhecimento de todos nós, não é especializado – recebido por tradição Experiência ao enfrentar diversos problemas
Cada geração recebe das anteriores a herança desse conhecimento que é assimilada e transformada.
Não é metódico e nem sistemático
Surge da necessidade de resolver problemas diários
Ex.: o homem do campo
É um conhecimento empírico – se baseia na experiência cotidiana.
É ingênuo – não é crítico – não se questiona enquanto saber.
Ex. receita de bolo
Sabe fazer, mas não sabe porque e como as coisas acontecem – o camponês sabe plantar e colher, de acordo com as técnicas herdadas de seu grupo social, mas se a adubagem deixa de proporcionar os efeitos esperados, não sabe como resolver, não sabe o motivo.
Muitas vezes é preso às aparências – parece que o sol gira em torno da terra.
É fragmentário – não estabelece conexões em situações que poderiam ser verificadas.
Um conhecimento particular – generalizações – restrito a pequenas amostras da realidade.
Conhecimento subjetivo  depende de juízos pessoais a respeito das coisas. Ex.; Mãe e filho – quando se tem antipatia por alguém, fica difícil reconhecer o valor, as qualidades.
Comportamento de outros povos  diferente do nosso  estranho
Um conhecimento precário, mas que deve ter bom senso - a dona de casa que vai às compras: adequar os recurso que possui às necessidades - quebra-cabeças sem modelo.

Se entendermos o senso comum, entenderemos a ciência com mais facilidade.