metodologia
É a corrente de pensamento que coloca a razão (ou lógica) como fonte suprema da verdade. Em outras palavras, é uma tendência de se observar e compreender o mundo exclusivamente por meio da razão. Deriva do latim ratio, que significa “razão”.
Um dos primeiros teóricos do racionalismo é Sócrates, seguido por Platão. Sócrates pregava que o homem já nascia com o conhecimento, ou seja, o conhecimento é inato (nasce com a gente). Para provar o seu ponto de vista, Platão nos conta que Sócrates levou um escravo iletrado a deduzir um complicado teorema da matemática, fazendo perguntas certas nas horas certas, conduzindo o seu pensamento. Essa técnica, desenvolvida por Sócrates e denominada Maiêutica (o parto de idéias) prova que seria impossível alguém deduzir um teorema se já não tivesse um conhecimento lógico que o levasse a entender isso.
De acordo com essa lógica, podemos compreender o mundo, porque já detemos o conhecimento.
Assim, o conhecimento vem de dentro (do homem) para fora (o mundo). Essa afirmativa é reforçada séculos mais tarde pelo francês René Descartes, com sua célebre frase: “Penso, logo existo!”. EMPIRISMO
É uma corrente de pensamento que se opõe radicalmente ao racionalismo. De acordo com os empiristas, o homem nasce como uma folha de papel em branco, e todo o conhecimento que ele adquire tem origem na experiência e na observação. Em outras palavras, o conhecimento vem de fora (mundo) para dentro (homem).
Um dos primeiros empiristas foi Aristóteles, discípulo de Platão, que era racionalista. Aristóteles fez forte oposição ao mundo das idéias concebido por Platão. Essa oposição criou uma cisão entre os dois, dando início a uma discussão que persiste ainda hoje: o conhecimento é inato (nascemos com ele) ou depende das experiências, das percepções e dos sentidos?
De acordo com os empiristas, a aquisição do conhecimento é sempre resultado de uma experiência prática. Por exemplo, como