Metodologia
2. Fontes Empregadas Antes das filmagens foi realizado um curso de vídeo com os detentos para que eles pudessem manusear e contribuir na produção e autenticidade do documentário. Para ser mais exato, 20 detentos. Entrevistas foram feitas mostrando o lado bom da reeducação onde os presos usam o tempo para fazer trabalhos diversificados, tatuadores, desenhistas, artesãos, pequenos produtores de cachaça, de café, entre outros usando o talento do qual alguns descobriram dentro da prisão, fazendo com que a passagem pela prisão se torne algo produtivo. Existe também o lado ruim, o que mais se destaca. Reeducandos que não procuram se ocupar com trabalhos diferentes do que eles já executavam fora, traficando drogas com facilidade, criando suas próprias armas usando ferro, pedras e lâminas retiradas do próprio presídio e até usando a prostituição como trabalho. Além disso, ainda existe a falta de higiene do local, onde ratos circulam livremente durante o período da noite, quando os detentos retornam para suas celas. O saneamento básico, se um dia existiu, não existe mais. São mostrados pacientes na ala hospitalar com cirurgias pendentes, problemas graves de saúde, feridos por arma de fogo, com sequelas de cirurgias mal sucedidas, entre outros. Foram entrevistados alguns criminosos, a maioria preso por ferir o art. 157 do Código Penal. Um pelo art. 19, e outro pelo art. 121. Os detentos aproveitam o documentário para denunciar o comportamento nada profissional dos policiais do presídio. Uns dormem enquanto