Metodologia Pesquisa de Campo
1.1. Conceito
A Pesquisa de Campo se origina da observação de fatos e fenômenos exatamente como ocorrem no real, por meio da coleta de dados referentes aos mesmos e, finalmente, da análise e interpretação desses dados, com base numa fundamentação teórica consistente, objetivando compreender e explicar o problema pesquisado.
Muitas são as áreas que usam frequentemente a pesquisa de campo para o estudo de indivíduos, grupos, comunidades, instituições, com o objetivo de compreender os mais diferentes aspectos de uma determinada realidade. É necessário também que haja uma técnica de coleta de dados mais apropriada à natureza do tema e, ainda, a definição das técnicas que serão empregadas para o registro e análise. A partir da técnica utilizada, análise e interpretação dos dados, a pesquisa de campo poderá ser classificada como de abordagem predominantemente quantitativa ou qualitativa.
Segundo Gonsalves (2001, p.67):
A pesquisa de campo é o tipo de pesquisa que pretende buscar a informação diretamente com a população pesquisada. Ela exige do pesquisador um encontro mais direto. Nesse caso, o pesquisador precisa ir ao espaço onde o fenômeno ocorre, ou ocorreu e reunir um conjunto de informações a serem documentadas [...].
1.2. Divisões da Pesquisa de Campo
Para Tripodi et al. (1975, p. 42-71), as pesquisas de campo dividem-se em três grandes grupos: quantitativo-descritivos, exploratórios e experimentais, com as respectivas subdivisões.
A) Quantitativo-Descritivos – de acordo com Lakatos e Marconi (2003, p. 187), trata-se de analisar ou delinear as características dos fatos ou fenômenos realizados, avaliando também os programas ou isolamento de variáveis principais ou chave, por meio de investigações de pesquisa empírica.
Lakatos e Marconi (2003, p. 187-188), subdividem em:
a) estudos de verificação de hipótese - são aqueles estudos quantitativo-descritivos que contêm, em seu projeto de pesquisa, hipóteses explícitas que devem ser verificadas.