metodologia de trabalho cientifico
Sem dúvida nenhuma dislexia é uma incapacidade específica de aprendizagem, de origem neurológica e genética, caracterizada por dificuldades na leitura e na escrita. O portador tem problemas de decodificar automaticamente as palavras a realizar uma leitura fluente, correta e compreensiva, embora seu cérebro seja normal.
É preciso, em primeiro lugar, lembrar que se a dislexia for de origem genética, não tem cura. E por isso, será considerada uma síndrome. Se a dislexia é de natureza escolar, a mudança do método de leitura, por exemplo, mudar o método global para o fônico, pode trazer resultados bastante animadores para os disléxicos, docentes e aos pais. Tratemos inicialmente sobre o problema de que o disléxico é potencialmente um mau leitor, embora consiga ler. O disléxico lê, mas lê mal, sua leitura é lenta e sofrível. Só um neurologista, a rigor, tem a competência técnica, em equipe multidisciplinar juntamente com psicólogos e pediatras, para afirmar se uma criança é ou não disléxica. A dislexia é, pois, uma síndrome para atendimento médico, embora não se trate de uma doença.
Não se pode esquecer que o sintoma da dislexia não consiste apenas em uma leitura. Para os educadores, o que inclui pedagogos, psicopedagogos e profissionais de ensino, o que se entende por dislexia é uma dificuldade de aprendizagem de leitura (DAL). Assim, poderíamos dizer que todo disléxico é realmente um mau leitor, mas nem todo mau leitor é disléxico. Uma má leitura não deve ser uma indicação final para o reconhecimento do mau leitor, mas é uma pista preciosa para o diagnóstico do disléxico. Os profissionais da educação precisam estar informados sobre os sintomas da dislexia, como desatenção e dispersão; dificuldades para copiar; problemas na coordenação motora fina; desorganização geral; dificuldades visuais e para manusear mapas, dicionários, lista telefônica e confusão entre direita e esquerda.
EXEMPLO DE UM ALUNO DISLÉXICO: