metaplasia
Biopatologia
Metaplasia intestinal e cancro gástrico
Aula leccionada por: Prof. Leonor David
12/Março/2007
Esta é uma aula muito longa sobre metaplasia intestinal, e é fantástica! Vamos rever várias coisas vistas nos seminários sobre patologia esófago-gástrica, portanto não é uma aula que vos seja estranha. Sobretudo eu queria que vocês percebessem bem os mecanismos moleculares envolvidos no estabelecimento deste tipo de patologia.
A metaplasia é uma lesão em que acontece alteração de um tipo de célula ou tecido adulto noutro tipo de célula ou tecido adulto.
A gente já explicou o que era uma metaplasia da mucosa gástrica onde temos transdiferenciação do epitélio gástrico num epitélio intestinal. Já discutiram também num seminário a transdiferenciação do epitélio esofágico pavimentoso num epitélio glandular intestinal.
Existem também metaplasias noutros tecidos. Por exemplo, se vocês tiverem um traumatismo persistente de um mesênquima colageneizado, podem desenvolver uma metaplasia óssea.
Portanto há várias situações em patologia humana em que vocês têm uma modificação de um padrão de programação para outro tipo de diferenciação. O que significa que há reprogramação das células do órgão para fazerem outra coisa.
A reprogramação põe então uma questão que nós já discutimos na aula teórica sobre células estaminais: o que é que conseguimos fazer a partir de um tecido ou vários tecidos?
Como sabem, isto é uma área muito importante da medicina dos vossos dias, que é a área da medicina regenerativa. O que vocês vão querer é a partir de células da medula óssea ou a partir de células do cordão umbilical, por exemplo, fazer neurónios em pessoas que têm doenças degenerativas do SNC.
Vamos ver como é que a gente estuda essas coisas, e eu acho que o que é giro nisto é vocês perceberem o que se está a fazer e como é que a gente aborda esse modelo. Portanto, o que acontece é que uma célula estaminal