A evolução da sociedade provém dos avanços que a humanidade quer para si e da busca por novas tecnologias, a fim de saciar o desejo pessoal. O ser racional interfere drasticamente no mundo em que vivemos, pois, para sua satisfação, a criação e o valor para bens tangíveis são de suma importância. Os homens são únicos na natureza, mas as diferenças entre eles são inúmeras, a começar pelas características, pensamentos, visões, personalidades. No entanto, para uma boa sobrevivência na sociedade, seguem modelos que são atribuídos por eles mesmos. A materialidade não é somente vista nos tempos modernos. Desde a antiguidade, o homem era definido pela quantidade de suas posses, como por exemplo, os pais buscavam maridos para suas filhas pelo seu poder aquisitivo e não pelo sentimento, a fim de seguir uma vida de “status”. Não se pode julgar apenas pelo tempo atual, pois o que se têm hoje é somente um avanço drástico da era passada, uma vez que a humanidade impõe a todos padrões que na verdade ninguém tem. Ao ouvir a respeito de um novo objeto, a impulsividade de saber o que é e para que serve é altamente contagioso, onde a vontade de ter o mesmo não é somente pela necessidade e sim pela satisfação intrapessoal que, ao pensamento, se não souber ou não se ter o mesmo, é excluído dos demais que os tem, mas logo a atração é perdida quando se percebe que não há mais utilidade. Assim como demonstrado no texto “A Máquina Extraviada”, as pessoas simplesmente se encantaram por algo que, ao menos, sabiam a finalidade da tal máquina, e fizeram dela até mesmo um monumento, desejando assim que ninguém descobrisse para que servia para não quebrar o tal encanto. E assim é também na realidade. Ficamos afoitos com a novidade e depois de certo tempo desconsideramos aquilo e desejamos algo melhor que já surgiu. A desvalorização acontece também com as pessoas. Deixamos o que sentimos pelo que queremos. Quando temos algo a oferecer aos olhos da sociedade somos importantes. Quando