Metamorfismo
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Nomenclatura das rochas metamórficas
Não há uma rígida classificação para a nomenclatura das rochas metamórficas. Como resultado há muita flexibilidade e o nome pode fornecer informações sobre:
• A natureza do material parental
• Textura da rocha
• Assembléia mineral
As rochas metamórficas são designadas, em geral, por um termo base ao qual podem, e em certos casos devem, ser agregados outros termos, antes e/ou após o termo base.
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Foliação gnáissica do tipo facoidal ou ocelar em gnaisse.
Cristais anedrais de quartzo e subhedrais de plagioclásio com baixa birrefringência, em gnaisse. Como acessórios, ocorrem cristais lamelares esverdeados de clorita e euedrais acastanhados de titanita; nicóis cruzados; aumento 40x.
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Nestes, ocorrem fases rochosas mais escuras representando, normalmente, os relictos (paleossoma) não fundidos da rocha original e fases mais félsicas representando a parte fundida
(neossoma).
Em condições anidras, nas mesmas temperaturas e pressões de migmatitos, com pouca ou nenhuma fusão dissociando a fase máfica de félsica, formam-se os granulito ao invés de migmatitos.
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Gondito com veios de quartzo, rocha escura devido à presença de manganês.
Orientação em gondito, com cristais opacos de pirolusita e quartzo; nicóis paralelos; aumento 32x.
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Itabirito com domínios ricos em quartzo
(parte clara) intercalado com niveis ricos em hematita configurando uma dobra.
Itabirito com bandas de quartzo (parte escura) e de minerais claros
(hematita/martita); nicóis paralelos; visualização sob luz refletida; aumento 25x.
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Assim, por exemplo, uma rocha pode ter somente 1% de sillimanita, mas a importância do mineral como indicador de condições metamórficas exige o seu nome antes do termo base
(Ex.g. sillimanita gnaisse).
Por exemplo: um cordierita granada biotita muscovita xisto contem mais muscovita que