Metalurgia extrativa
Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais
EMT026 – Laboratório de Metalurgia Extrativa A
1º Relatório de Prática
INTRODUÇÃO
O redutor e/ou combustível utilizado na produção de gusa líquido e em processos como a sinterização é o carbono. Dentre as matérias primas que fornecem o carbono para esses processos, uma das mais utilizadas é o coque.
O coque é proveniente do aquecimento em temperaturas elevadas, do carvão mineral coqueificável, na ausência de oxigênio, para a liberação de gases presentes na sua estrutura. Esse aquecimento dá origem a um resíduo sólido, poroso e infusível, que é o coque.
O coque desempenha funções importantes no Alto-forno. Elas são:
Combustível;
Fornecimento de carbono para as reações químicas do processo;
Fornecimento do meio permeável para a subida dos gases em direção ao topo e descida do metal/escória para o cadinho;
Agente carburante do ferro-gusa.
Figura 1- Desenho esquemático de uma coqueria.
A qualidade metalúrgica do coque pode ser definida como sendo a sua capacidade de preencher os requisitos básicos dele exigidos no Alto-forno. Para cumprir com as funções de combustível, redutor, carburante e permeabilizador do processo de redução no Alto-forno, o coque deve apresentar as seguintes características:
Máximo teor em carbono e mínimos teores em cinza, enxofre e umidade;
Adequados valores de reatividade ao CO2 e H2O;
Faixa granulométrica adequada;
Altos valores de resistência à degradação de origem mecânica, térmica e química.
Uma vez que a consistência das propriedades químicas, físicas e metalúrgicas do coque está intimamente ligada ao desempenho dos altos-fornos, é necessário um rigoroso controle dessas propriedades. A caracterização do coque é realizada a partir da avaliação dos papéis que ele desempenha no processo e/ou fatores que atuam sobre ele durante a sua passagem pelo reator. As análises geralmente efetuadas para tanto são: Análises química e