Metais pesados
Os metais compõem um grupo de elementos químicos sólidos no seu estado puro (com exceção do mercúrio, que é líquido) caracterizados pelo seu brilho, dureza, cor amarelada a prateada, boa condutividade de eletricidade e calor, maleabilidade, ductibilidade, além de elevados pontos de fusão e ebulição.
Dentre estes elementos existem alguns que apresentam uma densidade ainda mais elevada do que a dos demais, e, por isso são denominados metais pesados. Além da densidade elevada, o que, em números, equivale a mais de 4,0 g/cm³, os metais pesados também se caracterizam por apresentarem altos valores de número atômico, massa específica e massa atômica. As principais propriedades dos metais pesados, também denominados elementos traço, são os elevados níveis de reatividade e bioacumulação. Isto quer dizer que tais elementos, além de serem capazes de desencadear diversas reações químicas, não metabolizáveis (organismos vivos não podem degradá-los), o que faz com que permaneçam em caráter cumulativo ao longo da cadeia alimentar. Embora não sejam metabolizáveis, alguns metais pesados participam, em pequenas quantidades, de certas atividades metabólicas, como, por exemplo, o cobalto, que participa da produção das hemácias; o cobre, que compõe diversas enzimas e é essencial para a síntese da hemoglobina; o vanádio, que interfere na atividade da insulina; entre outros. Porém, se a quantidade desses elementos no corpo excederem os níveis essenciais, eles passam a ser tóxicos, causando sérios riscos à saúde. Outros destes elementos, não são utilizáveis de nenhuma forma pelos organismos vivos, ao contrário, são extremamente tóxicos aos mesmos. Na natureza, tais elementos praticamente não são encontrados de