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Desde sempre se preocupou com a recuperação da informação e como buscá-la ou torná-la acessível ao usuário. Com base nos estudos de Barbosa (1978) e Mey e Silveira (2009) destacaremos as particularidades, transformações e inovações do processo de catalogação desde os períodos remotos até os dias de hoje.
PERÍODOS REMOTOS (ANTIGUDADE E IDADE MÉDIA)
Durante este período, as formas mais comuns de organização dos recursos informacionais foram às listas de obras, parecidas com inventários das coleções. Embora também fossem utilizadas para encontrar os materiais no acervo, não é possível afirmar que elas se constituíam propriamente como um catálogo, pois eram elaboradas apenas para se tiver o conhecimento das obras existentes no acervo de uma biblioteca (MEY, SILVEIRA, 2009).
Além disso, foi neste período que um importante princípio para a sistematização da informação surge com os gregos que introduziram o autor de uma obra como ponto de acesso a ela.
Destacamos ainda que foram encontrados nesta época tabletes de argila com informações descritas: título, número da tábula ou volume, as primeiras palavras da tábula seguinte, o nome do possuidor original, o nome do escriba e um selo de propriedade. De acordo com Mey e Silveira (2009, p. 60) “presume-se haver, nesta época, um embrião do catálogo”.
PERÍODO TIPOGRÁFICO (SÉCULO XV A XVIII)
Este período se caracteriza pela invenção da Imprensa, o acesso à informação