Metabolismo japonês
Metabolismo foi o mais importante movimento artístico, arquitetônico, filosófico e urbano, que o Japão produziu no século XX.
O Metabolismo surgiu na década de 60 e sua influência ultrapassou os conceitos utópicos de uma sociedade que estava experimentando um rápido crescimento econômico. Tendo como influência um dos mais destacados arquitetos japoneses do pós-guerra, Kenzo Tange e do seu colaborador Takashi Asada.
Kenzo Tange que a partir de um olhar atento à crise da falta de território para a expansão das megalópoles japonesas, buscava na tecnologia e nos grandes trabalhos de engenharia uma resposta viável. A alternativa mais imediata era a ocupação dos oceanos para a construção de uma nova civilização, e muitos projetos foram desenvolvidos com este horizonte como o planejamento para a nova baía de Tokio.
Por causa da influência de Kenzo Tange, um grupo composto por arquitetos japoneses apresentaram em 1960 um manifesto chamado “Metabolismo: Propostas pra um Novo Urbanismo“ durante o World Design Congress de 1960.
Entre os seus membros fundadores contavam-se: Kiyoni Kikutake (1931), Kisho Kurokawa e o crítico de arquitetura Noboru Kawazoe. Mais tarde associaram-se ao grupo os arquitetos Masato Otaka e Fumihiko Maki (1928).
O movimento levou esse nome porque, distanciando longe do modernismo, argumentando que os edifícios e as cidades devem ser concebidas como seres vivos e, portanto, deve crescer organicamente, de acordo com as necessidades de seus habitantes.
A referência conceptual deste grupo foi o pioneiro projeto urbanístico de Kenzo Tange para a Baía de Tóquio em 1960, que procurava solucionar alguns dos problemas do sobrepovoamento japonês e da necessidade de incrementar a mobilidade.Os seus trabalhos apontam para a grande dimensão e assumem uma vocação acentuadamente estrutural, eliminando em grande parte a experimentação estilística ou linguística. Os metabolistas acreditavam no crescimento constante e nas inovações