Meta de Leitura
- 1° Pessoa.Onde é Paulo quem faz toda a narrativa da história.
Tipo de Narrador
• Personagem (Paulo é o Narrador)
Ex: “Lúcia tinha razão.Aqueles beijos,não é possível que os gere duas vezes o mesmo lábio,orque onde nascem queimam,como certas plantas vorazes que passam deixando a terra maninha e estéril.Quando ela colou sua boca na minha pareceu-me que todo o meu ser se difundia na ardente inspiração;senti fugir-me a vida,como liquído de um vaso haurido em ávido e longo sorvo”
“É o que se passava em mim quando essas primeiras recordações roçaram a face d eLúcia que eu encontrara na Glória.Voltei-me no leito para fugir à sua imagem,e dormi.” “Quem melhor de Lúcia me ajudaria a consumir as migalhas que me pasavam na carteira,e me embelezaria um ou dois meses da vida que eu queria viver por despedida?[...]”
Lucíola
No dia mesmo de sua chegada à corte do Rio de Janeiro oferece um janta a ele,após o jantar, sai em companhia de um amigo para conhecer a cidade. Na rua das Mangueiras vê passar em um carro uma mulher muito bonita. Um imprevisto faz parar o carro, dando a Paulo a oportunidade de vê-lá.Alguns dias depois, junto de outro amigo, Paulo participa da festa de N. Senhora da Glória, quando lhe aparece a mulher que havia visto no carro.
Curioso, fica sabendo que ela se chamava Lúcia, a prostituta mais bela, chique e disputada da cidade.
Mais ou menos um mês depois de sua chegada, Paulo vai procurar Lúcia, levado, é claro pelo desejo de possui-lá. Após longa conversa, acaba se surpreendendo com Lúcia,e acha que ela não é aquilo que os homens diziam sobre ela. A um mínimo lance de seus seios, "ela se enrubesceu como uma menina e fechou o roupão" discretamente. E ele, com o quente de desejos,chega a rua,e se acha ridículo por não ter ousado mais.
No dia seguinte Paulo está de volta à casa de Lúcia. A primeira vez que fica com com ela,ela se joga em seus braços e como se o desejo falasse mais alto.