Met fora do Poder
Diferentes interesses, conflitos, negociação e poder moldam as atividades organizacionais. Organizações vistas como governo podem ter diferentes tipos de estruturas de poder tais como: autocracia, burocracia, tecnocracia, democracia representativa e democracia direta. Essa metáfora ajuda a desmistificar a visão racionalista da organização e dá luz a visão de que existem um jogo político entre os atores organizacionais. E quando analisamos as organizações por meio da política, os padrões de interesses, conflitos e jogos de poder dominam a cena. Vemos a organização e a administração como processos políticos; identificamos diferentes estilos de governo; vemos como a organização se torna politizada devido a interesses divergentes de pessoas e grupos e reconhecemos o fato de que o conflito é uma propriedade natural das organizações.
Se entendemos as organizações em termos políticos, aceitamos o fato de que a política é um aspecto inevitável da vida corporativa, aprendemos que dirigentes eficazes são políticos habilidosos que reconhecem o contínuo jogo entre interesses concorrentes e que usam o conflito de uma forma positiva; os administradores falam frequentemente sobre autoridade, poder e relações entre dirigentes e subordinados e a politica pressupõe negociação.
Segundo autor, organizações podem ser: autocracias, governadas absolutamente por um indivíduo ou um grupo; burocracias, fundamentadas na instituição de um aparato legal/racional de regras escritas; nas quais o governo é centrado no imperativo do conhecimento especializado; conduzidas em regime onde as partes interagem na formação de consensos e coalizões; representativamente democráticas, nestas os membros elegem representantes legais que possuem um mandato para defender seus interesses no uso do poder de governo; e/ou diretamente democráticas, naquelas onde todos os membros têm um direito igual de governar, e tomam parte das decisões diretamente. Defende que na realidade estas formas de