Mestre
Cícero Santos – (Escola Conde Corrêa de Araújo - ciceropinheiro_mat@yahoo.com.br)
Diógenes Maclyne – (Colégio Souza Leão – diogenesmmelo@yahoo.com.br)
INTRODUÇÃO
Ao analisar a atual educação, e mais precisamente, o modo que os educadores estão acostumados a transmitir os conhecimentos aos alunos, deparar-se-á com uma grande defasagem entre a forma tradicional de se dar aulas e as necessidades do mundo moderno. No entanto, nota-se que hoje muitos dos professores procuram capacitar-se e descobrir novas formas de estabelecer o processo de ensino-aprendizagem, com a intenção de não somente melhorar a qualidade das aulas, mas também de adotar estratégias que levem o aluno a questionar e traçar novos caminhos, como forma de ultrapassar as dificuldades que se apresentam. Percebe-se um modelo de ensino em que os alunos não são incentivados a pensar e a serem sujeitos ativos nesse processo, mas sim meros depósitos das informações que lhe são transmitidas, e particularmente na matemática, de maneira mecânica, onde o ato de decorar fórmulas, gráficos, tabelas, entre outros, torna-se comum e usual. Nessa perspectiva, tenta-se mostrar a importância do educador ter a noção de que ele não é apenas um transmissor de conteúdos, mas um formador de opinião, e para isso se faz necessário que o mesmo tenha o objetivo de transformar, ou, ao menos, melhorar aquilo que está posto. Respaldada na necessidade humana de compreender e interferir nos fenômenos que a cercam, a Modelagem Matemática está proposta como um método de ensino-aprendizagem que tem por propósito não somente fazer com que os alunos assimilem melhor o conteúdo matemático aquilo que lhe é transmitido, mas, principalmente, coloca-se como um procedimento de ensino em que o aluno deixa de ser um sujeito passivo para ser ativo no processo de aprendizagem. No entanto, o desconhecido sempre tende a produzir o receio e