Mestre
A técnica de fertilização in vitro antes de ser conhecida era um estudo de pesquisas o qual tinha apenas experiências não fundamentadas sem muitos sucessos mais, depois que teve seu reconhecimento cientificamente com muitas comprovações pode realizar suas reproduções in vitro criando assim um bebê de proveta como era conhecido popularmente.
Essa nova descoberta era a nova técnica de reprodução medicamente assistida que consiste na colocação, em ambiente laboratorial,(in vitro), de um número significativo de espermatozoides, 50 a 100mil, ao redor de cada ovócito 2, procurando obter pré-embriões de boa qualidade que serão transferidos, posteriormente, para a cavidade uterina.
A técnica de fertilização in vitro iniciou uma nova era da medicina reprodutiva quando, em 1998, resultou no nascimento do primeiro ‘’ bebê de proveta’’, no Brasil. Desde então, o desenvolvimento tecnológico tem proporcionado taxa de sucessos progressivamente maiores, garantindo o sucesso na realização do sonho de muitos casais.
Inicialmente restrita as mulheres com obstruções das trompas, hoje a FIV é utilizada como opção terapêutica para casais com fatores masculino, imunológico, ovariano e com endometriose, entre outras causas.
Procedimento:
Para execução dessa técnica exige-se uma prévia estimulação ovárica através de medicamentos adequados ( gonadotrofinas, como é caso de LH E FSH ) e acompanhamento médico regular (exames de ultra-som transvaginal e dosagens hormonais seriados ), de forma a controlar os efeitos dessa estimulação e definir o melhor dia para coleta dos ovócitos. Cerca de 34 – 36 horas antes dessa coleta ( ou captação) é administrada uma injeção de gonadotrofina coriónica ( um tipo de hormônio produzido pela placenta ) que provoca a maturação ovocitária, vindo a permitir sua captação por aspiração de uma agulha . Essa captação é realizada com a ajuda do ultra-som transvaginal, que auxilia o médico a guiar a agulha em direção aos folículos