mestre
Paulo César Moreira
RESUMO
Toda pessoa deve ser informada sobre o comportamento sexual para que encontre condições de adaptação ao novo modelo de viver, uma vez que desde o nascimento até a senectude o indivíduo sofre profundas transformações. Para que este processo não leve a anomalias da natureza é necessário que os pais e os mestres falem claramente às crianças, a fim de que estas saibam, desde a idade mais tenra, que não devem contrair certos hábitos. A desorientação e a má informação sobre sexo geram personalidades doentias. É preciso corrigir essa distorção, alterando a escala de valores que coloca o sexo como tabu. Integrando o processo educativo total, a chamada educação sexual desenvolve-se desde que o indivíduo nasce, através das influências do meio. Se os pais cumprirem o seu dever, o problema da educação sexual na escola será inexistente. Mas, como em geral não o cumprem, o problema existe nas escolas, donde a necessidade de empenharem os mestres na realização eficiente de tarefas negligenciadas nos lares de seus alunos e se não de todo negligenciadas, ao menos levadas a efeito incompletamente.
PALAVRAS-CHAVES: Educação, sexualidade, educação, educador, orientação.
INTRODUÇÃO
Este artigo centra-se no aluno vivo, inquieto e participante, em um educador que não tema suas próprias dúvidas, e em uma escola aberta, viva e ciente de suas funções mediante a sociedade. Neste sentido, é preciso repensar o processo educacional. É preciso preparar a pessoa para a vida e não para o mero acúmulo de informações. A postura acadêmica do educador não está garantindo maior mobilidade à agilidade do aluno (tenha ele a idade que tiver). Assim, é preciso trabalhar o aluno como uma pessoa inteira, com sua efetividade, suas percepções, sua expressão, seus sentidos, sua crítica, sua criatividade.
Algo deve ser feito para que o aluno possa ampliar seus referenciais do mundo e trabalhar,