MESTRE
Resumo
A partir da conceituação do varejo, na primeira parte desse trabalho, são apresentados os conceitos utilizados para classificar merchandising no Brasil, culminando com uma proposta de uniformização do conceito para o varejo brasileiro, ao considerar, inclusive, o advento do marketing digital e as novas tecnologias disponíveis. A partir dessa conceituação discutiu-se a utilização do merchandising como diferencial competitivo no varejo, levando-se em conta sua evolução para o contexto da economia das experiências. Na etapa final desse trabalho, foi realizada a avaliação sobre os fatores motivadores e resultados alcançados por empreendedores varejistas de micro e pequenas empresas de Belo Horizonte, ao utilizarem o merchandising em seus negócios.
1- Introdução
Na era do cliente, o varejo assume uma posição de destaque devido a sua proximidade com o consumidor final. No entanto, com a competitividade que se instalou no cenário mundial, principalmente no que diz respeito à equiparação qualitativa de produtos e serviços oferecidos no mercado, está cada vez mais difícil sobreviver, mesmo para os varejistas. Nas palavras de McKenna (1996 p. 48): para sobreviver em mercados dinâmicos, as empresas precisam estabelecer estratégias que sobrevivam às mudanças turbulentas no mercado. Têm que construir alicerces fortes que não sejam derrubados pelas tempestades.
O merchandising vem se firmando como o grande diferencial competitivo das empresas de varejo para o novo milênio. Sua importância é ratificada por Engel, Blackwell e Miniard (1995, p. 525), quando afirmam que: “o produto mais bem projetado, produzido e anunciado não vale nada até que os varejistas o tornem disponível para os consumidores no formato de respostas rápidas e a custos que criem consumidores satisfeitos”.
Após a hegemonia da indústria,