mestre
Claudia Otelina da Costa (*)
“ Todos os homens sonham, mas não da mesma maneira (...) Perigosos são os homens que sonham de dia, porque são capazes de viver seus sonhos de olhos abertos, dispostos a torná-los realidade”
( Lawrence)
Indiscutivelmente a educação sempre exerceu grande papel na transformação da sociedade. Hoje com a perspectiva da percepção do homem numa visão holística, se torna necessário repensar a prática pedagógica em todos os níveis de ensino. Surge neste contexto a “Pedagogia Empreendedora”, que tem como premissa perceber o ser humano como alguém habilitado a criar novos conhecimentos a partir de um conjunto de saberes que constituem os “quatro pilares da educação”, que segundo a UNESCO são : aprender a ser, aprender a conviver, aprender a fazer e aprender a aprender. Esse quatro pilares nos possibilita estabelecer um paralelo entre a construção do indivíduo enquanto “pessoa humana” e enquanto sujeito que constrói seu conhecimento e sua história. Aprender a ser, permite uma reflexão a cerca de si mesmo, de suas crenças e para o educador perceber o quanto suas crenças interferem na construção deste sujeito em formação e a importância da escola no papel de educar.
Aprender a conviver, nos remete a perspectiva da importância de aprender a conviver em grupo, respeitando as diferenças, limitações e percepções de mundo. Para o educador, esse pilar se torna essencial a prática pedagógica, pois a escola é um ambiente que permite trabalhar a diversidade, onde desafios diários são impostos e se faz necessário preparar e instrumentalizar os sujeitos a trabalharem em equipe e a lidar com as lideranças.
Aprender a fazer nos permite repensar e a refletir sobre o que temos “pronto”, socialmente constituídos e sobretudo de modelos construídos. É a possibilidade de romper paradigmas, de unir-se a outros para construir algo diferente e ter parceiros com um outro