Mestre
Com materiais básicos, conhecimento adequado e poucos ingredientes, é possível produzir milhares de estilos da bebida
18/08/2013 - 08:02
Araraquara.com
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Os noivos Alison e Carime (Foto: Marcos Campagnolo/Colaboração)
“Você sabe fazer cerveja artesanal e nós vamos tomar Brahma no seu casamento?” Foi o questionamento dos amigos do químico Alison Abreu da Silva, de 30 anos. Ele se casou no final de julho com a médica Carime Resende Rocha, 27. Depois da ‘intimação’, o casal produziu 150 litros da bebida para os convidados e agradou a todos com a novidade que foi a atração da festa.
Por conta das experiências na faculdade, Alison já conhecia o processo de produção da cerveja e quis fazer também. “Eu tinha uma noção básica, mas pesquisei bastante na internet antes de começar. Para não ficar caro, adaptei um monte de equipamentos em casa, como panelas e tambores de água. Comprei pouca coisa e minha noiva, na época, me ajudou”, recorda.
A primeira rodada foi bem simples, sem inovar. Aos poucos, a novidade virou hobby. “O bom da cerveja artesanal é que dá para fazer do nosso gosto. Eu e minha esposa sempre reunimos amigos e eles experimentam com a gente. Alguns acabaram se interessando e aprenderam a fazer também. Toda vez, eu fazia só 20 litros. Para o casamento, fizemos bem mais. Que bom que deu certo e o pessoal curtiu”, comemora.
Os noivos Alison e Carime surpreenderam os convidados fazendo a própria cerveja bebida na festa. “A maioria não acreditava, tivemos que explicar várias vezes”, brinca Alison. Eles produziram 150 litros de cerveja artesanal. “Foram três tipos. Uma de trigo, que é mais comum e acabou mais rápido, uma mais amarga e uma mais doce. Todo mundo experimentou e gostou”, comemora.
Rubens Sérgio ministrou o primeiro curso de cerveja artesanal em Araraquara, em 2007 (Foto: Deivide Leme/Tribuna Impressa)
Estilos ‘infinitos’
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