Mestre dos Mares
Conceitos – chave: trabalho em equipe, liderança; planejamento; estratégico; gestão empresarial; treinamento e desenvolvimento de pessoal.
Nas batalhas, o determinado capitão Jack Aubrey se mostra tão forte quanto o mastro de madeira brasileira de seu navio, o HMS Surprise. Nos momentos de calmaria, ele toca Mozart ao lado de seu amigo, o naturalista e médico da tripulação Stephen Maturin. Navegador competentíssimo, grade estrategista de guerra e comandante que mistura austeridade, humor e justiça em doses absolutamente proporcionais, Aubrey também sabe muito bem colocar uma muralha entre ele e seu amigo quando se trata de exercer autoridade e a determinação necessária ao papel de líder junto a sua equipe – mesmo que isso não seja para o bem imediato de todos, mas que, ao final, o risco tenha se transformado em sucesso.
A influência do capitão se traduz no conceito de Sun Tzu sobre a utilidade de um exército: uma poderosa tropa de um milhão de homens, por exemplo, depende de um só homem. Esta é a influência do espirito!
Maturin, ao contrário, guarda a conduta centrada dos cientistas. Como naturalista, está mais interessado em suas pesquisas nas ilhas Galápagos do que nas emoções da guerra. Embora não negue bravura nos momentos cruciais, até quando é obrigado a retirar uma bala do próprio corpo. Sobre essa plataforma de sentimentos desconexos, que acabam se misturando nos alicerces de uma amizade sólida, evidenciam-se dois personagens cuja masculinidade nunca é questionada. São conversas de cumplices, de gente que começa a enxergar as mudanças radicais na civilização, em contrapartida à alegria rude dos marinheiros.
O filme é uma lição de administração e gestão empresarial quando fazemos analogia com o comando e a liderança da tripulação do HMS Surprise. Nas áreas de educação corporativa e desenvolvimento, aborda o processo de aprendizado dos