mestrado

PENSANDO A ETNOLINGUAGEM DO CAMPO: PRECONCEITO LINGUISTICO E SOCIAL EM DEBATE

Érica Fernanda Justino

PENSANDO A ETNOLINGUAGEM DO CAMPO: PRECONCEITO LINGUISTICO E SOCIAIS EM DEBATE
Érica Fernanda Justino [e-mail] mestranda em Educação do Campo
FAE - UFMG
Resumo: o artigo destaca o preconceito linguístico que atinge os sujeitos do campo ainda nos dias atuais ressaltando ainda que o Brasil é um país multicultural e é possuidor de inúmeras variantes lingüísticas situando essa forma de preconceito como linha divisória que separa, exclui e define quem tem poder de fala e quem não pode falar em nosso país. Para tanto, faz-se preciso compreender o campo como território de lutas e rico em expressões, bem como postulante a conquistas como a valoração de suas peculiaridades, sabores, dissabores e cores. Nessa perspectiva, avalia-se que as relações de poder estão sempre como fundo do cenário da segregação, uma vez que posiciona em especial a escola instituição social onde esse preconceito é reafirmado ao mesmo tempo em que se constitui em espaço de desconstrução de paradigmas e fortalecimento da democracia lingüística. Em outras palavras, a escola também é território em disputa.
Palavras Chaves: linguagem – variante – preconceito – escolas – campo
Abstract: The article highlights the linguistic prejudice that reaches the subject field even today. Points out that Brazil, a multicultural country, possess numerous linguistic varieties in use by their respective speakers. Situates linguistic prejudice as a powerful spear that separates, deletes and defines who has the power to speak and who cannot speak in our country. The field is in spaces of struggle which are expressed in cultural and communicational fields. From this perspective, it is predicted that relations of power are always as background scenery of segregation. Positions the school as responsible for the assertion of linguistic