Messianismo
Uma resposta judaica messiânica
Circula pela Internet um artigo do Rabino Shraga Simmons (Aish.com), onde se apresentam os pontos pelos quais, segundo o mesmo, os judeus não acreditam em Jesus. Este artigo é uma resposta Judaica Messiânica aos argumentos propostos pelo referido artigo.
Entre o Judaísmo e o Cristianismo
Qualquer judeu que comece a ler os escritos do chamado “Novo Testamento”, perceberá (apesar de alguma adições cristãs posteriores anti-semitas, substitucionistas e trinitarianas), que se trata de escritos judaicos, falando sobre problemas judaicos sobre a relação judeus-gentios. Não se fala em
Cristianismo, e sim em Judaísmo. Não são uma instituição chamada Igreja
Católica (como surge no inicio do século II, com o bispo gentio Inácio de
Anquioquia), e sim uma seita (partido) do Judaísmo. A seita dos Notzrim
(Nazarenos – At 24.5) ou seita do Netivyah (Caminho de D’us – At 18.27; 22.4;
24.14).
Além de judeus, todo os primeiros discípulos do Rabi Yeshua HaNotzri eram zelosos da Torá (At 21.20). E mesmo o tão mal interpretado Rav Shaul (a quem por conveniência vocálica, os gentios chamavam de Paulo), era zeloso da Torá e jamais pregou contra a mesma (At 21.20-24). O que Rav Shaul condena é o legalismo e a idéia de que praticas exclusivamente rabínicas (“Obras da Lei” –
Ma’assei HaTorá) fazem com que o judeu se torne justo.
“O mais estranho é que nas fontes rabínicas primitivas, até o fim do século II, nada se diz contra a pessoa de Jesus ou contra a fé que ele fizera surgir. Até mesmo o argumento de que ele era um feiticeiro só aparece mais tarde (Mt
12.24 e trechos paralelos não parecem ser decisivos). Antes somos informados apenas de que alguns rabinos se opuseram ao exorcismo em seu nome” (FLÜSSER, 2002, p. 185)
Mesmo quando o Cristianismo surgiu, provavelmente como resposta às medidas ofensivas do Beit Din de Yavne em relação à comunidade messiânica, entre o final do século