MESOPOTAMIA
No terceiro milênio A.C historiadores através de pesquisas conseguem estabelecer uma enorme lista de reis e núcleos urbanos. A Mesopotâmia era desses núcleos e se localizava entre os rios Tigre e Eufrates.
Ali havia uma força de trabalho que era organizada pelos chefes dos templos, que faziam o papel de engenheiros, arquitetos, em nome dos deuses a qual representavam, essas construções eram sempre feitas com muita perfeição, como pudemos ver nos vestígios de templo encontrados em Uruk. A casa divina que era administrada pelos sacerdotes pode ter sido o primeiro local onde há especialização de tarefas, os artesãos eles eram afastados da produção primária e passavam a depender do era produzido pelos agricultores, esse é o fato que marca a passagem da economia de auto suficiência para o trabalho braçal e os seus organizadores, com a falta de liberdade a dependência o artesão passa a receber seu pagamento em alimentos, assim o sacerdote obtém as melhores terras e acumula tudo que era produzido.
Uma parte da sociedade passou a explorar outra menos favorecida, e isso não era por motivos pessoais, mais por que o sacerdote exercia o seu papel que era organizar o processo de trabalho, porém eles abusavam dessa divisão do trabalho e obrigavam os camponeses a trabalharem em construções públicas, empreendimentos não religiosos, sendo que os sacerdotes eram representantes de um deus e de um templo. A partir desse fato surgiram dirigentes que não representavam os templos, mais tarde chamados de rei, é importante considerar que os reis não representavam a religião, mais atuava junto com ela e eram também representa nas guerras, os reis “financiavam” as construções de templos, e fornecia tudo que era necessário para esse fim em troca do reconhecimento do seu poder, essa junção proporciona ao rei um caráter divino.
Em pequenas aldeias era possível a transmissão oral, porém num grupo maior, onde empreendimentos podiam durar décadas essa transmissão não era