Meritrocracia
por que há tanta gente, principalmente na área de educação, que ODEIA a existência de métodos objetivos de avaliação? Aviso aos pedagogos navegantes: querem ser cientistas? Querem ter a pedagogia reconhecida como ciência de fato? Pois saibam: Faz parte da ciência desenvolver métodos objetivos de tratamento dos fenômenos, físicos ou sociais. Quer dar um fim completo ao tratamento objetivo e adotar apenas, unicamente, o subjetivo? Vá assistir o Big Brother! Lá se pode escolher o vencedor apenas pela simpatia.
u, por exemplo, sou totalmente incompetente em futebol, e é exatamente por isso que eu ficava chateado quando não era escolhido para jogar. Em se tratando de futebol, no meu caso específico, pouco importa para mim o mérito, a competência. Eu quero ter o mesmo direito de Pelé ou Maradona de jogar uma copa do mundo. O que me surpreenderia realmente é se o próprio Pelé ou Maradona fossem contra a idéia de que só os melhores jogadores fossem jogar na seleção. Afinal, vocês sabem como é: “ser um bom jogador de futebol é relativo. Não podemos avaliar um bom jogador de modo desvinculado das condições de produção do sujeito e suas competências”… Ninguém no mundo do futebol diria isso. Para eles, é muito fácil avaliar quem é o melhor centro-avante: é o que faz mais gols. Simples, objetivo, eficaz. Mas acontece que os nossos Pelés e Maradonas da educação, aqueles que se passam por elite intelectual da nação, tomam exatamente esse tipo de postura suspeita e a elevam a pensamento científico. Não, não se trata simplesmente de defender a inclusão de outros meios avaliativos. Não se trata de defender a análise da “condição humana”. Trata-se de renegar, desprezar e desqualificar totalmente a idéia de que é preciso, sim, haver método. Que é preciso, sim, haver objetividade. Que é preciso, sim, haver avaliação de desempenho. Que é preciso, sim, incentivar, premiar o mérito, a capacidade, a superação.
Mas se, por outro lado, ela simplesmente é