Merge
MERGE IN TRANSIT - UMA NOVA FERRAMENTA LOGÍSTICA
Solange Benites Juvella
Programa de Pós Graduação em Engenharia da Produção – FEMP - UNIMEP Fone (0xx11) 4587-9843 – E-mail: juvella@terra.com.br
Dra. Rosangela Vanalle
Programa de Pós Graduação em Engenharia da Produção – FEMP - UNIMEP Fone (0xx19) 3124-1767 – E-mail: rvanalle@unimep.br
Abstract
This article aims to present the definition of Merge in Transit process, its advantages and disadvantages and, as well, the needed requirements to allow the smooth implementation of the process. As sample of use, a case of a multinational company from telecom industry that is implementing the process in its Brazilian facility is mentioned. Keys Words: merge in transit, cross-docking, logistic
1.
Introdução
Para os consumidores, não importa se o produto é fabricado a dez ou a mil quilômetros de distância: o mais importante é que haja disponibilidade do mesmo no momento de necessidade. A logística tem este papel: o de facilitar o fluxo de vários produtos, de tal forma que os consumidores encontrem o que necessitam e que estejam satisfeitos. Isto se aplica também (e porque não principalmente) à cadeia de abastecimento, ou seja, a todo o complexo sistema de fluxo de materiais, antes mesmo de o produto ser elaborado. Slack (1997, p.410) afirma que: “Mesmo além da cadeia de suprimentos imediata, há benefícios estratégicos que podem ser ganhos através da gestão dos fluxos desde os fornecedores dos fornecedores até o cliente dos clientes”. Estes benefícios têm direcionado as empresas a buscar novas técnicas de trabalho, onde a velocidade de atendimento, a redução de estoques, o aumento do valor agregado ao cliente entre outras, aparecem como oportunidade latente de incremento nos negócios. Considerado por Cooke (1999) como uma das variações do cross-docking, por outros como uma ferramenta de gerenciamento logístico, o