Mercúrio faz pássaros virarem gays
Para testar esse efeito, os pesquisadores observaram o comportamento de 160 íbis brancos, divididos por eles em quatro grupos: um deles recebeu comida normal; os outros três, alimentos com diferentes doses de mercúrio. E foram desses três grupos que saíram “significativamente” mais machos homossexuais: eles se paqueraram, construíram ninhos juntinhos e fizeram companhia uns para os outros por várias semanas. (Só não se reproduziram, é claro.) E quanto maior a quantidade de mercúrio administrada, maior o efeito: 55% dos machos do grupo que recebeu a maior dose foram afetados.
É até bonitinho, mas as consequências disso para a natureza (lembrando que os animais selvagens muitas vezes entram em contato com poluição e resíduos industriais que têm o potencial de conter mercúrio) podem ser bem graves – e até levar à extinção das aves. Do total de ninhos de íbis não-produtivos – os que não renderam filhotes – observados, 81% pertencia a casais gays. E a coisa fica mais séria: apesar de nem todos os que entram em contato com o mercúrio experimentarem o outro lado, mesmo os pássaros que se mantiveram heterossexuais durante o estudo “esfriaram”: eles passaram a demonstrar menos interesses nas fêmeas e, pasmem, se tornaram pais negligentes quando a cópula rendia.
Se isso é só com o íbis? Outros pássaros provavelmente seriam afetados da mesma maneira, dizem os