Mercurio no Meio Ambiente
Michele DURIGON1 & Matheus M. ROTUNDO2,3
1 – Graduada em Ciências Biológicas - Biologia Marinha pela Universidade Santa Cecília – UNISANTA, MBA em Controle e Gestão Ambiental da Universidade Santa Cecília – UNISANTA. E-mail: michellynha_durigon@hotmail.com
2 – Acervo Zoológico da Universidade Santa Cecília (AZUSC)
3 – Programa de Pós Graduação em Aqüicultura e Pesca do Instituto de Pesca E-mail: mmrotundo@hotmail.com
RESUMO
Entre os elementos químicos, os metais são os que constituem o maior grupo. São por definição bons condutores de eletricidade e sua condutividade elétrica decresce com a temperatura. Diferenciam-se assim dos não-metais, os quais não são bons condutores elétricos e dos metalóides, cuja condutividade elétrica é baixa aumentando com a temperatura (FORSTNER & WITTMAN, 1981).
Para incorporação à cadeia alimentar no sistema aquático, os metais podem ser classificados de acordo com sua disponibilidade. Podem ocorrer sob diferentes formas químicas na natureza, e conseqüentemente aumentar ou reduzir suas características tóxicas para com os diversos organismos e suas características biológicas, de acordo com suas concentrações no ecossistema.
Esse metal pode ocorrer como mercúrio metálico ou como diferente espécies químicas orgânicas ou inorgânicas. Em forma orgânica, o metilmercurio (MeHg), é teratogênica aos seres humanos, os quais são expostos principalmente através da ingestão de peixes contaminados. O mercúrio também pode ser metilado no intestino, no muco e no limo dos peixes, nos lodos de esgoto e no intestino de ratos e de humanos, mas não no rúmen de gado. Certos microrganismos do solo também metila o mercúrio (QUEIROZ, 1995).
Palavras chave: contaminação, mercúrio, toxicologia
INTRODUÇÃO
O metilmercúrio (ao contrário do dimetil) permanece na hidrosfera onde se incorpora às cadeias alimentares de acordo com o modelo clássico: fitoplâncton,