Mercosul
O mercado comum do sul (MERCOSUL) começou há ser formado em 1985, nos governos da Raúl Alfonsín (argentina) e José Sarney (Brasil). Para viabilizar o projeto de integração, os dois países deixaram de lado sua antiga rivalidade e abdicaram de seus projetos hegemônicos na América do sul, vigentes na época em que era governado por regimes militares. Frequentemente reuniões foram realizadas entre representantes dos dois governos ao longo dos anos seguintes até que Brasil, argentina, Paraguai e Uruguai assinassem o tratado de assunção.
Esse tratado visava inicialmente estabelecer uma zona de livre comércio entre os países-membros por meio da eliminação de tarifas alfandegárias e de restrições não tarifárias (como cotas de importações e proibição de importação de determinados produtos), liberando a circulação de mercadorias. Alcançando essa meta, fixou-se uma politica comercial conjunta dos países do MERCOSUL em relação a nações não integrantes do bloco, medida que definiu a tarifa externa comum (TEC). O Chile e a Bolívia assinaram acordo de livre comércio com o MERCOSUL em 1996, e o Perú, em 2003. Em 2004, foi decidido que a Venezuela, a colônia e o equador seriam incorporados ao bloco como países associados. Isso não significa, porém, a entrada desses países no bloco, mas apenas a abolição gradativa de barreiras alfandegárias, visando estimular o comércio regional.
Após a assinatura do protocolo de ouro preto, em 17 de Dezembro de 1994, o MERCOSUL transformou-se em união aduaneira, quando passou há vigorar a TEC, que, mesmo não sendo aplicada à maioria dos produtos, representou um avanço significativo ao processo de integração. Além disso, esse protocolo criou uma estrutura institucional – composta por concelho do mercado comum e pela comissão do comércio do MERCOSUL, entre outros órgãos – para que a integração se aprofunde, chegando – assim se pretende – ao estágio do mercado comum, terceira e mais avançada etapa do processo de