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IVÁN FRANCO/EFE
Após a eleição de Cartes como presidente nas últimas eleições do país, os impedimentos para a suspensão do país deveriam ser eliminados
Montevidéu – Os ministros das Relações Exteriores do Mercosul começaram hoje (11) no Uruguai uma reunião prévia à cúpula de presidentes de amanhã, com o tema da atual suspensão e futuro retorno do Paraguai ao bloco como destaque.
Os chanceleres Antonio Patriota, do Brasil; Héctor Timerman, da Argentina; Elías Jaua, da Venezuela; e o anfitrião Luis Almagro, do Uruguai, compartilharam um café da manhã em um hotel de Montevidéu e posteriormente iniciaram a 45ª Reunião do Conselho do Mercado Comum, na sede do Mercosul, localizada na região do Parque Rodou, às margens do Rio da prata.
Com meia hora de atraso em relação ao horário marcado na agenda, os chanceleres chegaram todos juntos ao prédio Mercosul levados em um pequeno ônibus. Os esforços por reparar as fraturas causadas pela suspensão do Paraguai e as possíveis incorporações de Bolívia e Equador como membros de pleno direito centrarão a reunião de chanceleres do Mercosul como etapa prévia à Cúpula presidencial.
Os ministros das Relações Exteriores da associação analisam e tentam oferecer uma saída ao conflito criado com o Governo paraguaio, afastado necessariamente do bloco durante o último ano, e a recusa deste a se reintegrar ao Mercosul se a Venezuela assumir a Presidência do Mercosul, como está previsto na cúpula de amanhã.
As decisões dos chanceleres serão finalmente aprovadas na sexta-feira na Cúpula de chefes de Estado e de Governo do bloco, onde a Venezuela assume a Presidência temporária no lugar do Uruguai.
Sem a presença de representantes paraguaios, os chanceleres devem esclarecer qual é o futuro desse país no bloco,