MERCOSUL: situação atual
-Integrantes
Membros plenos: Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai (suspenso até abril de 2013).
Membros associados: Chile, Equador, Colômbia, Peru e Bolívia.
Observadores: México e Nova Zelândia.
-Objetivos
A livre circulação de bens, serviços e produção entre os países que integram o bloco por meio da eliminação dos direitos aduaneiros e restrições; a definição de uma tarifa externa comum e a adoção de uma política comercial comum em foros econômicos regionaisl; a coordenação das políticas macroeconômicas e setoriais entre os membros, nas áreas de comércio exterior, agricultura, indústria e sobre os aspectos fiscal, monetário, cambial e de capitais; o compromisso dos membros em harmonizar as legislações para fortalecer o processo de integração.
-Histórico
Há mais de quatro décadas, líderes políticos da região tentaram negociar a criação de um bloco regional para incrementar o comércio, fortalecer a economia e estimular a integração. Nos anos de 1980, os esforços se concretizaram na proposta de instauração do Mercosul. Em 1991, foi assinado o Tratado de Assunção, considerado o marco do início do bloco.
-Controvérsias
Em 29 junho, os presidentes Dilma Rousseff (Brasil), Cristina Kirchner (Argentina) e José Pepe Mujica (Uruguai) decidiram suspender temporariamente, até abril de 2013, o Paraguai do bloco. Para eles, o processo de destituição do poder, em 22 de junho, do então presidente Fernando Lugo desrespeitou a ordem democrática. O Paraguai negou que houve golpe de Estado.
MERCOSUL entra em 2013 com reformulações inéditas
Com mais dividendos políticos do que econômicos, o Mercado Comum do Sul (Mercosul) encerra o ano repaginado. O bloco começou 2012 sem jamais ter passado por uma reconfiguração, mas entra em 2013 com a incorporação plena da Venezuela, a suspensão do Paraguai e o início da adesão da Bolívia. As críticas sobre o seu PAPEL inicial de se transformar em um mercado comum persistem.