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É adaptar as aulas de educação física para combater o bullying através do esporte. incorporar diversos estilos esportivos às aulas e, em esportes coletivos, compor os times de forma a estimular a interação de diferentes grupos.
Os esportes oferecidos nas aulas seriam escolhidos de modo a refletir a diversidade dos alunos, “iriam do futebol, para estimular o trabalho em equipe, até o xadrez, para inserir os jovens mais afeitos ao raciocínio lógico do que à atividade física”, afirma Débora.
A distribuição dos alunos em grupos nas práticas esportivas seria feita por um conselho de professores, de acordo com o esporte praticado e com base em um mapeamento das ‘tribos’ e das características relacionais de cada aluno. A proposta é formar grupos heterogêneos, que não se formariam naturalmente.
A leitura de artigos sobre dislexia despertou o interesse de Izabel por métodos de inclusão de alunos especiais nas escolas e acabou influenciando sua proposta para o prêmio. “Como o projeto tinha que ser voltado ao esporte, ela propôs esse trabalho, aplicando suas ideias de inclusão às aulas de educação física”, explica a orientadora.
Todas as tribos
A pesquisa de Izabel teve duas etapas. Na primeira, 44 estudantes do ensino médio da Escola Técnica do Arsenal de Marinha (Etam), com média etária de 18 anos, responderam, de forma anônima, um questionário apontando os esportes de preferência dos estudantes, os ambientes escolares com mais casos de bullying e ações da diretoria escolar para combater essa prática. “A maioria disse que a escola não fazia nada”, revela Débora.
Também se perguntou o que os alunos consideravam como bullying e quais os principais motivos que levavam a ele. Nas respostas, a dupla percebeu que a maior