Mercantilismo
Curso: Pedagogia
Disciplina: História da Educação I
Professor/a formador/a: Ângelo Constâncio Rodrigues
Professor/a tutor/a: Raquel Cristina de Souza Ferreira
O que foi o Mercantilismo?
Tássia Dorjó Moura
O mercantilismo, apesar de apresentar variações de um país para outro, esteve sempre ligado ao projeto de um estado monárquico supremo, capaz de se impor entre as nações europeias. Ele pode ser definido como a consequência da ampliação de horizontes econômicos proporcionada pelos descobrimentos marítimos do século XVI.
O Mercantilismo é conceituado como um agrupamento de práticas, implantadas pelo Estado absolutista na época moderna, com o intuito de angariar e preservar riquezas. A denominação “Mercantilismo” partiu da premissa de que a riqueza da nação é determinada pela quantidade de ouro e prata que ela possuía. Ao mesmo tempo, os governantes acreditavam que a riqueza que havia no mundo era imutável, não poderia ser aumentada, portanto, para um país enriquecer, outro deveria empobrecer. Essa ideia foi responsável pelo crescimento das disputas entre as nações.
As nações europeias adotaram uma política de intervenção, ou seja, as regras da economia eram criadas e manipuladas pelo Estado, fato aparentemente lógico na época, pois o Estado era absolutista e, portanto, exercia forte controle sobre a economia. Nesse absolutismo, o Estado passou a proibir a saída de metais preciosos como o ouro e a prata, a fim de manter a riqueza no país.
Atingir a abundância e o máximo de moeda era, incontestavelmente, um dos objetivos básicos dos mercantilistas, já que, segundo estes, a supremacia do Estado dependia de suas reservas monetárias. Se uma nação não dispunha de minas, de fontes subsidiadoras de metais preciosos, tinha de adquirir o ouro necessário em suas colônias ou, caso não as tivesse, buscá-lo por meio do comércio, o que exigia um saldo positivo da balança comercial, ou seja, que a quantia das exportações fosse