Mercantilismo
O Mercantilismo é entendido como um conjunto de práticas, adotadas pelo Estado absolutista na época moderna, com o objetivo de obter e preservar riqueza. A concepção predominante parte da premissa de que “a riqueza da nação é determinada pela quantidade de ouro e prata que ela possuí. Ao mesmo tempo, os governantes consideravam que a riqueza que existia no mundo era fixa, portanto, para um país enriquecer outro deveria empobrecer. Essa concepção foi responsável pelo acirramento das disputas entre as nações.
As nações europeias adotaram uma política intervencionista, ou seja, as regras da economia eram ditadas pelo Estado, fato aparentemente lógico na época, pois o Estado era absolutista e portanto exercia forte controle sobre a economia.
Características do Mercantilismo
Metalismo
Os metais como o ouro e a prata deixavam uma nação muito rica e poderosa e os governantes faziam de tudo para acumular estes metais. Alem do comércio externo, que trazia moedas para a economia interna do país, a exploração de territórios era incentivada neste período.
Industrialização
Para incentivar o desenvolvimento da indústria, o governo concedia a grupos particulares o monopólio de determinados ramos da produção ou criava as manufaturas do Estado. A meta era a obtenção da autossuficiência econômica e a produção de excedentes exportáveis.
Protecionismo Alfandegário
Nesta altura, os reis dos vários países criavam impostos e taxas a fim de evitar a entrada de produtos vindos do exterior. Por um lado fazia crescer e desenvolver o setor da indústria e por outro, as divisas não saíam do país.
Pacto Colonial
Tal como o nome refere, este processo pressupunha que um Estado tivesse em sua posse colônias; estas eram obrigadas a fazer comércio apenas com a respectiva metrópole. Na relação entre metrópole e colônias, o papel desta última estava claramente definido: a colônia existia para enriquecer a metrópole isto porque era uma garantia de vender caro e comprar