Mercantilismo e Liberalismo Ciencias Politicas e Sociais
Desde o início do comércio entre nações, governos tomam medidas econômicas em uma incessante busca ao desenvolvimento e bem estar dos cidadãos. Para isso adotam diferentes medidas, ora protegendo e fechando o mercado interno, ora o abrindo. A decisão de proteger o mercado interno leva os países a impor medidas que inibam a entrada de produto externo no país e, quando há abertura comercial, o país cria facilidades para que produtos importados entrarem. Deste modo, destacam-se duas linhas de pensamento: o Protecionismo e o Laissez-faire.
Durante os séculos XVII e XVIII perdurava o Antigo Regime e os Estados absolutistas comandavam a Europa. Os Estados interferiam muito na economia, devido ao fato de que as nações mediam seu poder e prestígio através do acúmulo de riquezas ( como ouro e prata ) dentro do território nacional. Esta pratica posteriormente seria denominada Mercantilismo.
O Protecionismo começou como uma prática mercantilista, onde os Estados absolutistas criavam barreiras alfandegárias, aumentando os impostos de importação. Deste modo, a venda de produtos do exterior em território nacional era dificultada ( ficavam mais caros ) e a mercadoria local ficava relativamente mais barata, atraindo os consumidores. Este protecionismo ao mercado interno visava evitar a saída de riquezas do país e aumentar as exportações.
Tal pratica esteve presente até mesmo no símbolo do capitalismo e livre comércio atual, os Estados Unidos. Começando com o primeiro secretário do Tesouro, Alexander Hamilton, e seu livro “Relatório sobre manufaturas”, em que ele defendia tarifas para ajudar industrias nascentes. Ao longo do século XVIII e XIX os Estados Unidos foram a principal nação contrária à doutrina do “livre comércio”.
Em contrapartida surgiu o Laissez-faire, expressão símbolo do liberalismo econômico e do capitalismo puro. O mercado deveria funcionar livremente, sem