Mercado
Inflação – Continua em alta a expectativa de inflação para 2015. Nesta última pesquisa a estimativa do IPCA passou de 8,79%, para 8,97%. Para 2016 a previsão de inflação permanece em 5,5%.
A tendência do IPCA preocupa o governo e o mercado. Até agora, pelo menos, as medidas de combate à inflação não estão surtindo efeito e o risco de atingir os dois dígitos até dezembro não é desprezível. Os brasileiros estão pagando hoje o custo das decisões de política econômica eleitoreira de ontem.
PIB – A pesquisa Focus desta semana indica pela vigésima quinta semana seguida uma queda do PIB de 2015. A expectativa de uma contração da economia de 1,35% da semana anterior passa para 1,45%, nesta.
As medidas relacionadas ao ajuste fiscal influem na expectativa de queda da economia como revela o comportamento do IBC-Br de abril, que caiu 0,84% em relação a março e que no quadrimestre apresenta queda de 1,8%. Taxa Selic – A pesquisa Focus desta semana elevou a expectativa da taxa Selic de 2015 de 14% para 14,25%. A estimativa para 2016 foi mantida em 12%.
A taxa Selic que hoje está em 13,75%, deve sofrer alteração de 0,5% na próxima reunião do Copom, tendo em vista a persistente tendência de alta do IPCA, que já ronda os 9%. É o que comentam alguns analistas econômicos que acompanha de perto esta crise. Não há expectativa de novos aumentos da Selic este ano.
Desemprego - O nível de desemprego, fator mais influente na satisfação popular, estava baixo. Neste ano, o desemprego, derradeiro argumento a embasar o discurso da presidente, voltou a crescer. Em maio, chegou a 6,7%, muito acima dos 4,9% no mesmo mês no ano passado. A renda média caiu também, 5% no mesmo período.
Cenário Nacional – Não só as medidas do ajuste fiscal que o ministro Levy tenta implantar preocupam os brasileiros. A atuação de viés populista da maioria do congresso é tão mais preocupante que as medidas contracionistas da equipe econômica.
Na contramão do bom senso e