Mercado a balcão

Mercado Balcão

O desenvolvimento do mercado primário de valores mobiliários depende do quão sólido é o mercado secundário, isto é, depende da possibilidade dos investidores conseguirem negociar os valores mobiliários entre si. Obviamente, os investidores poderiam negociar diretamente, mas seria ineficiente quanto ao encontro de propostas, divulgação de informações, definição de preços.
Considerando essa ineficiência de troca de informações e dados, fez-se necessário o mercado de bolsa e de balcão para organizar, manter, controlar e garantir ambientes que sejam propícios para troca de ofertas e realização de negócios de forma segura. Sendo essa a principal função desses mercados, com o tempo é acrescentado as responsabilidades de autorregulação dos seus ambientes, sistemas e operadores, tendo autonomia de fiscalização e punição as operações realizadas em seus mercados.
Para a Comissão de Valores Mobiliários, CVM, o Mercado Balcão Organizado é um mercado de títulos sem local físico definido para a realização das transações entre as instituições financeiras. O ambiente é administrado por entidades auto-reguladoras que proporcionam sistemas informatizados e regras para a negociação de títulos e valores mobiliários., sendo as mesmas supervisionadas pela CVM.
Esse tipo de mercado é chamado de Organizado quando é estruturado como um sistema de negociação de títulos e valores mobiliários. O mesmo pode estar organizado como um sistema eletrônico de negociação por terminais, sendo que esse sistema interliga as instituições credenciadas, processando suas ordens de compra e venda, fechando negócios eletronicamente. Entretanto, para realizar as ordens de compra e vendas nesse mercado é necessário estar ciente das regras que o englobam. Para tanto, seguem as mesmas:
Com relação aos intermediários financeiros:
● Regras para admissão – ou seja, quais os critérios e procedimentos para que uma instituição financeira possa participar do mercado de balcão