Mercado industrial
Publicado em 30/11/2010 por Mário Pinho
A simples atitude de cortar custos não mais parece suficiente para garantir ganhos de mercado.
O primeiro setor da economia a acusar uma eventual retração de mercado é a indústria de consumo. No momento atual, de desaceleração da economia mundial, agrega-se um desafio maior, que é o de atender à necessidade de sua excelência o consumidor. Novas tecnologias são inventadas e desenvolvidas todos os dias, quase sempre pautadas por informações de mercado ou suportadas por análises de especialistas os mais diversos. Pelo menos é o que delas se espera. No entanto, embora tenhamos experimentado nos últimos anos um grande crescimento tecnológico e de conhecimento, é fato que pouca coisa mudou na cabeça do consumidor, que é quem mais importa nesse processo.
A tarefa árdua então passou a ser descobrir maneiras de ganhar a corrida da competição, não importando se a resposta está na tecnologia, nos processos, no modo de vender esse ou aquele produto ou mesmo na maneira de ser de cada consumidor. A grande vedete das ultimas décadas foi o controle e os artifícios sobre a tal cadeia de suprimentos, ou, como preferem alguns, o supply chain. Desde então, desenvolver métodos de otimização e de gerenciamento sobre determinada área do processo produtivo era a saída a ser alcançada, muitas vezes até como tábua de salvação para muitas organizações.
Reduzir os custos e aumentar o chamado market share eram objetivos perseguidos com tal carga de concentração de esforços que hoje há quem entenda essa busca como um verdadeiro “mantra corporativo”.
Hoje, porem, o momento parece apontar para novas necessidades. A simples atitude de cortar custos não mais parece suficiente para garantir ganhos de mercado em escala e aumento na realização de lucros. Por outro lado, apenas saídas meramente tecnológicas também provaram ser insuficientes, na medida em que o consumidor nem sempre é aberto a grandes e geniais