Mercado de Trabalho
A globalização exige que as empresas brasileiras internacionalizem suas atividades. Esse profissional é requisitado em bancos e empresas privadas quanto em câmaras de comércio e associações setoriais. “O mercado tem demandado do bacharel habilidades como a avaliação e sistematização de informações e elaboração de estratégias de ação que não se restringe ao conhecimento técnico”, diz Paulo Pereira, coordenador do curso da PUC-SP. O setor público também demanda o profissional para assessorar ministérios e agências, secretarias municipais e estaduais, consulados e demais representações estrangeiras. Os postos de trabalho estão concentrados no eixo Rio-São Paulo e em Brasília, mas novas vagas aparecem nas capitais nordestinas.
O currículo divide-se em três grandes áreas: política, direito e economia. Durante a graduação, os alunos estudam bastante sociologia, economia e história. Questões sobre a guerra e a paz, o papel das organizações internacionais e a integração regional são alguns dos temas tradicionais. Além disso, têm aulas práticas, durante as quais fazem simulação de negociações políticas, empresariais, comerciais e diplomáticas. Trata-se de uma formação que exige muita leitura e o domínio de línguas estrangeiras - o inglês é indispensável. Na maioria das instituições de ensino é necessário que os estudantes façam estágio em empresas ou instituições públicas ou privadas que possuem atuação internacional. As escolas exigem a realização de um trabalho de conclusão de curso. Atenção: algumas instituições possuem enfoques específicos, como negócios e marketing (ESPM-RJ e ESPM-Sul), negócios internacionais (Fecap e Universidade Candido Mendes), comércio exterior (Unaerp), integração (Unila) e defesa e gestão estratégica.
Duração média: quatro anos.
Outros nomes: Ciências e Humanidades (rel. intern.); Defesa e gestão estrat. intern.; Humanidades (rel. intern.); rel. econ. intern.; rel. intern. e Comércio ext.; rel. intern. e integração.