Mercado de trabalho.
Armand e eu bebíamos enquanto vãs conversas surgiram sobre o que ser real e o que real tornar, conversa que levava nossa mente, minha ultima lembrança é Armand dizendo '' - Falar não serve de nada quando se pode morrer e ser real eternamente.''
Agora aqui me encontro, preso e sei que não por mal... A algum tempo já desconfiava o que realmente Armand era, minha pueril curiosidade me levou a tenta-lo, mas pobre e inocente de mim que nem por um reles segundo imaginei o quão penosa seria a dor eterna, nem a dor...mas sim a sede!!! Que atinge a todos nós amaldiçoados e agora malditos, que perduram na terra através do sangue que nos guia. Beleza, riqueza, nada disso paga a dor da sede só saciada com a morte brutal e desumana daqueles que com fé e inocência aproximaram-se de nós! Maldito fui em vida, por futilmente viver, e maldito tornei-me em pós morte, agora nada mais sendo que um parasita de Hades, alimentando-me do sangue e das ilusões alheias... Perdoe-me Deus...Pois