MERCADO DE SEGUROS
O conceito de seguro ou mercado de seguros teve início por volta de 1808, no Brasil, com a abertura dos portos ao comércio internacional, tendo como primeira sociedade de seguros a Companhia BOA-FÈ, que objetivava operar nos seguros marinhos.
Ao decorrer dos anos, as seguradoras foram se abrangendo cada vez mais, e em meados do século XIX, surge a previdência privada brasileira, inaugurada em 10 de janeiro de 1835, com a criação do MONGERAL - Montepio Geral de Economia dos Servidores do Estado. Mais tarde, com a promulgação da Constituição de 1937 (Estado Novo), foi estabelecido o "Princípio de Nacionalização do Seguro" criando os seguros obrigatórios para comerciantes, industriais e concessionários de serviços públicos, pessoas físicas ou jurídicas, contra os riscos de incêndios e transportes (ferroviário, rodoviário, aéreo, marítimo, fluvial ou lacustre), nas condições estabelecidas no regulamento. Daí surge o verdadeiro e promissor mercado de seguros.
Desde o ano de 1995, em consequência da estabilização econômica, é perceptível que o mercado segurador vem ganhando maior espaço na economia brasileira. Após o plano real, o mercado brasileiro de seguros mais que dobrou sua participação no produto interno bruto (PIB), e os mais otimistas acreditam que as empresas seguradoras possam chegar em pouco tempo ao faturamento de prêmios equivalentes a mais de 5% do PIB. No início o campeão em seguros era o de vida, seguido pelo seguro contra incêndio, mas hoje, constata-se que o seguro de automóveis está em 1° lugar no ranking de seguros adquiridos pelos brasileiros.
Diante dos fatos, é notório que o mercado de seguros alcançou um patamar bem elevado na economia do Brasil, bem como o mercado de contabilidade. Ambos