Mercado de moda
Hoje, a moda brasileira consagra-se como um grande negócio, reconhecido internacionalmente. No Brasil, o setor é considerado pelo Ministério da Cultura como uma expressão da diversidade cultural do país e detentora de grande potencial econômico.
Podemos ilustrar o crescimento do setor observando o São Paulo Fashion Week, o maior evento do país que movimenta números crescentes de investimentos. Desde a primeira edição o evento já atraiu cerca de 1,8 milhão de pessoas. Ocorrendo duas vezes ao ano, o São Paulo Fashion Week movimenta no mínimo R$ 1,8 bilhões em negócios, gerando a cada edição mais de 5 mil empregos diretos e indiretos. A cada edição são investidos cerca de R$ 8 milhões no SPFW, sendo que a 29ª edição chegou ao número de R$ 13 milhões investidos.
A cidade de São Paulo conquistou esse ano a 8ª posição na lista mundial de capitais da Moda elaborada pela Global Language Monitor (GLM), tendo subido 25 posições. O Rio de Janeiro, outra capital nacional que exerce influência no setor, se encontra em 18ª posição na lista.
O Brasil é o 6º maior parque têxtil do mundo, sendo o terceiro maior produtor de malhas e o segundo maior na produção de denim. Além disso, o país é auto-suficiente na produção de algodão. Referência nos segmentos jeanswear, homewear e beachwear, o país produz anualmente 9,8 bilhões de peças de vestuário.
O setor têxtil é responsável por 17,5% do PIB da indústria de transformação nacional e por cerca de 3,5% de todo o PIB do Brasil.(5)Toda a cadeia produtiva soma um total de aproximadamente 30 mil empresas, movimentando US$ 46 bilhões/ano e empregando 1,65 milhão de trabalhadores.
As empresas de pequeno e médio porte representam quase 70% da produção, no entanto, a maior parte dos empregos do setor é gerada nas empresas de pequeno porte.
O recorte por público-alvo mostra que são as mulheres as grandes consumidoras de moda no país, correspondendo a 41% da produção, o público masculino 35%, a moda infantil 18% e a