Mercado de estética
A busca pela beleza se tornou um dos principais objetivos das mulheres brasileiras. Elas são presença constante em clínicas de estética e beleza, seja fazendo tratamentos básicos ou até mesmo corrigindo aquelas imperfeições que tanto incomodam. Este fato aqueceu significativamente o mercado de estética no país, com a proliferação de espaços dedicados para este tipo de atividade. Outro ponto importante que contribui para essa nova realidade do mercado da estética é a chegada de novas tecnologias. O espaço de tempo entre a entrada de um novo tratamento e outro é mínimo. A indústria está desenvolvendo produtos cada vez mais avançados que podem resolver problemas estéticos e com dois importantes diferenciais: menor custo e tempo de recuperação. Com a expansão do mercado de estética, houve também um aumento do número de profissionais atuantes. Clínicas e spas acompanham crescimento O setor de estabelecimentos de estética e beleza no Brasil no ano passado movimentou mais de R$ 8 bilhões, considerando as vendas de produtos, a prestação de serviços e os estabelecimentos voltados às atividades do segmento. De 2002 a 2009, a atividade cresceu 186%. São 3.460 clínicas devidamente registradas pela Vigilância Sanitária. Mas os números poderiam ser ainda maiores.
Segundo o Sindestética - Sindicato Patronal dos Empregadores em Empresas e Profissionais Liberais em Estética e Cosmetologia do Estado de São Paulo, um levantamento da entidade no Ministério do Trabalho e Emprego mostrou que existem casos da atividade principal declarada ser o setor de beleza, quando na prática é o de estética, o que caracteriza uma distorção, já que os procedimentos estéticos pertencem à área de saúde. De acordo com o sindicato, o mercado conta com mais de 28 mil esteticistas atuantes, das quais 80% são profissionais liberais e empreendedoras individuais, com renda mensal de cerca de R$ 3 mil.