Mercado de erp no brasil
Ao contrário do que se imagina, o mercado de ERP está longe da saturação. Para Genesini, presidente da Oracle Brasil, o futuro está em arquiteturas arrojadas, flexibilidade e preço.
“O mercado SMB é um bicho difícil.” É com estas palavras que Silvio Genesini, há pouco mais de dois anos na gerência geral da Oracle Brasil, define o maior desafio da indústria de ERP no mundo. No cenário brasileiro, as gigantes SAP e Oracle competem com outros dois fortes concorrentes: Totvs e Datasul. Estas, com a flexibilidade, o preço e o conhecimento do mercado de pequenas e médias empresas. SAP e Oracle, por outro lado, tem poder de investimento para se adequar a este novo mercado. Veja, em entrevista exclusiva ao COMPUTERWOLRD, a opinião do líder da Oracle no Brasil, Sílvio Genesini.
CW – Com os fornecedores brasileiros em processo de fusão e a dificuldade em conquistar o mercado de SMB, do qual as empresas de ERP dependem para crescer, como você enxerga o panorama de ERP no Brasil nos próximos anos?
SILVIO GENESINI - O mercado de ERP, por incrível que pareça – até porque muita gente achava que ia dar sinais de esgotamento –, é um mercado que continua crescendo muito, por vários motivos. Primeiro porque, mesmo quem tomou uma decisão a algum tempo de implementar o ERP, não implementou todos os módulos. Então, é possível fazer investimentos em funcionalidades não atendidas, e em versões novas, com tecnologias novas. A migração é uma questão crítica para quem já tomou a decisão. E o mercado ainda está atrasado para fazer estas atualizações tecnológicas.
Um outro ponto é que o conceito de ERP se estendeu. Saiu das verticais, de onde nasceu, como manufatura discreta e de processos, e foi para outras indústrias importantes, em que a decisão ainda não tinha sido tomada ou a adaptação seria muito difícil. Então, agora podemos pensar em