Mercado de Cosméticos no Brasil
Betina Soarese
Bacharelado em Administração de Empresas
Introdução
Com um mercado tão dinâmico quanto o da tecnologia, as empresas de cosméticos estão tendo de se reinventar e inovar para vencer a concorrência. Este artigo apresenta um breve relato sobre a expansão do mercado de cosméticos no Brasil, bem como a importância do canal de venda direta para o crescimento do mesmo.
Palavras-chave: Cosméticos, Mercado Brasileiro,Venda Direta.
Desenvolvimento
A indústria cosmética é considerada um setor anticíclico, pois seus resultados melhoram com as crises econômicas. A cada ano são vendidos no mundo todo cerca de quatro bilhões de produtos como esmaltes, máscaras de cílios, batons, pós e bases para o rosto.
Segundo o estudo “Despesa em maquiagem na Espanha e o resto do mundo em 2013”, da
Escola de Administração de Empresas (EAE) apresentado em setembro o Brasil é um dos países onde mais cresceu o negócio da cosmética entre 2006 e 2012 (146%). O Brasil está em segundo lugar da lista de países que mais venderam produtos de beleza o ano passado, 409 milhões de unidades vendidas. Em primeiro estão os Estados Unidos com 814 milhões, terceiro lugar o Japão (333 milhões), quarto Rússia (196 milhões) e quinto Reuno Unido (189 milhões) de acordo com o relatório. Tudo isso torna o país um mercado decisivo para as maiores companhias de beleza do mundo, sobretudo em tempos de retração das economias americana e europeia. Porém, pelas mesmas razões, o mercado brasileiro se tornou altamente competitivo e a inovação é o único caminho para as empresas que não querem perder participação frente à concorrência.
De acordo com pesquisa Pyxis Consumo, ferramenta de dimensionamento de mercado do Ibope Inteligência, a classe C que representa 53% dos domicílios do país, tem o maior potencial de consumo, sendo de R$ 24,6 bilhões, o que representa 45% do total do consumo nacional. Logo em seguida, vem a classe B, que representa 25%