Mercado de cosmeticos
Guilherme Juliani de Carvalho1
RESUMO O presente artigo objetivo investigar e analisar o comportamento e hábitos de consumo de cosméticos das classes C e D. A revisão teórica faz uma leitura bibliográfica de diversos conceitos de comportamento do consumidor definidos por autores da área, com posterior discussão do papel das classes C e D na economia nacional e o consumo de cosméticos por parte destes brasileiros, que levou o Brasil à posição de terceiro maior mercado de produtos de beleza do mundo. Em seguida é apresentada uma pesquisa quantitativa, aplicada aos alunos de cursos profissionalizantes gratuitos. As considerações finais são embasadas nos resultados das pesquisas e esclarece alguns pontos que podem contribuir para melhor atuação das empresas. PALAVRAS-CHAVE: consumo, comportamento, hábitos, classes C e D, cosméticos
1 INTRODUÇÂO
Vive-se, no século XXI, o culto ao corpo e à beleza de uma forma como nunca vista antes. Padrões de beleza são impostos por uma sociedade arbitraria que incentiva, ao consumo agressivo, de cosméticos e produtos de tratamento de beleza, é a chamada “Sociedade da beleza”. Segundo Kotler (2006) a influencia cultural e social é um ponto determinante no comportamento do consumidor. Ainda, segundo o autor, consome-se para ser aceito em grupos sociais, familiares e, para atender aos padrões exigidos pela sociedade. Uma criança brasileira cresce em meio ás cirurgias plásticas, ao culto ao corpo sarado, a pele vistosa e ao cabelo liso, entre outros. Assim, culturalmente, é influenciado a se inserir nestes requisitos cultural/social aceitos pelo grupo. Entendida como consumo cultural, a prática do culto ao corpo coloca-se hoje como preocupação geral, que perpassa todas as classes sociais e faixas etárias, apoiada num discurso que ora lança mão da questão estética, ora da preocupação com a saúde.
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Bacharel em Comunicação Social – habilitação Relações Públicas,