mercado de capitais
REFRIGERANTE
O Setor de Refrigerante surgiu no Brasil em 1904, ano em que foi fundada a primeira Indústria. Em 1905 já surgia a segunda e, assim, o mercado foi sendo ampliado gradativamente. Hoje, parte dessas empresas continua em funcionamento e são marcadas por sua característica familiar e de regionalidade. O espírito empreendedor dos brasileiros do setor é notável, mesmo com linhas de produção muitíssimo limitadas – em muitos casos não passavam de 150 garrafas por hora ou até menos. Apesar dos entraves e dificuldades encontrados pelos empresários, muitos sabores elaborados artesanalmente, com fórmulas muitas vezes consideradas segredo de família, continuam fazendo parte do mercado. Mesmo com a forte concorrência entre as marcas nacionais e estrangeiras, alguns refrigerantes locais conseguem sobreviver, contrariando todas as leis do mercado. Nesses casos, fala alto a tradição da empresa, a lembrança de infância dos consumidores que nasceram e foram criados na região da fábrica e a qualidade do produto, que permanece e se solidifica através dos anos. O ramo de refrigerantes apresenta evidentes características de uma estrutura perigosamente concentrada, pois praticamente 90% do faturamento do setor é dominado por apenas duas grandes corporações: Coca-Cola e AmBev; a Brasil Kirin também possui uma participação significativa, apesar de seu mercado principal ser na indústria de cerveja. O segmento de refrigerantes regionais, por sua vez, é composto por cerca de 180 pequenas empresas, organizadas, em sua maioria, através de um modelo familiar de administração. A AFREBRAS representa este segmento. Por atuarem em mercados limitados em suas regiões de origem, há um forte elo que conecta estas empresas às comunidades locais. Assim, as pequenas empresas regionais são importantes geradoras de emprego e renda nas regiões em que estão sediadas, contribuindo efetivamente para o crescimento e o desenvolvimento destes locais. A participação de