Mercado de cambio
POLÍTICA CAMBIAL
Como, em geral, cada pais possui sua própria moeda, quando um agente econômico de uma determinada nação precisa relacionar-se com um agente econômico de outra, torna-se necessário estabelecer o valor de sua moeda em relação à moeda de outro país, ou seja, a taxa de cambio.
A política cambial refere-se à administração da taxa de cambio do país, que representa o controle do preço da moeda desse país em relação às moedas dos outros países e que balizará as relações dos agentes econômicos do país (famílias, empresas e governo) com agentes econômicos de outros países.
A execução da política cambial está interligada com as políticas fiscal e monetária. Por exemplo: quando um governo executa uma política fiscal expansionista e apresenta déficits sucessivos em seu orçamento, ele poderá financiar esse déficit com a emissão de moeda, que gerará pressão inflacionaria, ou com a emissão de títulos, o que aumentará a dívida do governo e, conseqüentemente, a percepção de risco do investidor. Em ambos os casos, os investidores tenderão a retirar seus recursos do país, o que pressionará a taxa de cambio.
A relação da política cambial com a política monetária é ainda mais direta. Por exemplo: quando ocorre uma entrada muito significativa de moeda estrangeira no País, esses recursos são convertidos no mercado financeiro para reais, o que aumenta a base monetária e força o Banco Central a agir no mercado monetário, utilizando as ferramentas já descritas de política monetária para restabelecer os níveis de liquidez e de taxa de juros de equilíbrio. A política monetária também pode ser utilizada para atrair dólares para o País, via juros elevados, a fim de controlar a taxa de cambio nos regimes de cambio fixo ou administrado.
REGIMES CAMBIAIS
Os países, em geral, adotam um dos três tipos de regime de cambio distintos na execução da política cambial: Câmbio fixo, câmbio controlado ou de flutuação suja, e câmbio