Segundo O Globo (2012) o “mensalão” resultou em outros 45 processos na Justiça Federal no Distrito Federal e em quatro estados Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Espírito Santo, no Tribunal Regional Federal (TRF) da 3ª Região, em São Paulo e no próprio STF, onde um inquérito tramita paralelamente à ação penal julgada pelo plenário da mais alta Corte do país desde o dia 2 de agosto. O levantamento feito com base nas duas listas da procuradoria, mostra a real extensão do mensalão no Judiciário brasileiro. Do total de 118 réus, 35 são julgados tanto pelos ministros do STF quanto em processos abertos com o desmembramento das investigações. Outros 80 estão fora do principal julgamento, mas são réus nos demais processos. E três são réus apenas no Supremo: o publicitário Duda Mendonça, sua sócia Zilmar Fernandes e o ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato. Dezenas de acusados ficaram fora da denúncia formulada pela PGR no Supremo e passaram a ser investigados pelo Ministério Público em outras instâncias. Ao todo, 11 procuradorias, em nove estados, e o Ministério Público do Distrito Federal foram acionados para apurar a participação de outros componentes do grupo. As investigações também incluíram crimes adicionais supostamente praticados pelos réus no STF. Os ministros do Supremo já condenaram oito réus por lavagem de dinheiro e um deputado federal, João Paulo Cunha (PT-SP), por corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro, a maioria dos processos na Justiça Federal não chegaram nem na fase de produção de provas. Nas instâncias inferiores, os processos andam em ritmo mais lento do que no